quarta-feira, 28 de abril de 2010

FORMAÇÃO PELA ESCOLA


MÓDULO COMPETÊNCIAS BÁSICAS



Tutora: Adriana Kelly Moraes Cavalcante


Grupo:
Gerusa Moraes Cavalcante
Maria Ivaneide Fernandes da Silva
Maria Nasaré Simão Valença

Abril/2010



1.Introdução


Tomando como referência o relevante papel da educação para o desenvolvimento do país em seus aspectos: econômico, tecnológico, científico e social; bem como sua importância na formação integral do indivíduo preparando-o para atuar criticamente, conscientemente e profissionalmente numa sociedade competitiva, que exige além de mão de obra qualificada, dinamismo e empreendedorismo como requisitos essenciais para o ingresso no mercado de trabalho. Visando atender toda essa demanda é que o governo traça suas políticas educacionais a partir de algumas diretrizes:
• Elevação do nível de escolaridade;
• Melhoria da qualidade do ensino em todos os níveis e modalidades;
• Diminuição do índice de analfabetismo;
• Democratização da gestão do ensino público;
• Garantir o acesso e a permanência do estudante na escola como forma de diminuir as desigualdades sociais e raciais;
• Valorização dos profissionais da educação.
O FNDE exerce função primordial na execução das políticas públicas educacionais, políticas essas que se concretizam, através da implementação de programas e ações específicas que buscam contribuir para a melhoria do ensino, provendo os entes federativos de recursos garantindo com isso educação de qualidade com acesso a todos.
No município o FNDE atua com vários programas:
Pnae- Programa Nacional de Alimentação Escolar;
PLi- Programas do Livro:
 PNLD- Programa Nacional do Livro Didático;
 PNLA- Programa Nacional do Livro Didático para a Educação de Jovens e Adultos.
PDDE- Programa Dinheiro Direto na Escola;
PTE- Programas de Transporte do Escolar:
 Pnate- Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar;
 Caminho da Escola.
Bralf- Programa Brasil Alfabetizado.
De maneira específica trataremos do Programa de Transporte Escolar, dando destaque ao Pnate, Programa instituído com o objetivo de garantir o acesso e a permanência nos estabelecimentos escolares dos estudantes da educação básica pública, residentes em área rural. Com relação aos recursos, atua de maneira suplementar para custear despesas com manutenção de veículos escolares e contratação de serviços de transportes terceirizados.
O programa escolhido foi o Pnate consideramos como problema:
 O recurso vindo do FNDE mesmo considerando seu caráter suplementar é insuficiente para atender a demanda existente;
 O repasse da 1ª parcela chega com atraso tendo em vista o calendário letivo;
 Falta de postura e responsabilidade por parte de alguns condutores;
 Condições precárias das estradas e difícil acesso;


2.Análises dos dados

TABELA DE DADOS
O Pnate no Município de São Bento do Una em 2009

FONTE RECURSOS R$
FNDE 333.901,69
CAMINHO DA ESCOLA 274.788,27
RECURSOS PRÓPRIOS 658.961,30

Estudantes atendidos pelo Pnate

ESTUDANTES MATRÍCULADOS 2008 ESTUDANTES ATENDIDOS %
REDE MUNICIPAL 10790 2469 23
REDE ESTADUAL 3973 1240 31

Escolas assistidas pelo Pnate

TOTAL DE ESCOLAS NO MUNICÍPIO ESCOLAS ASSISTIDAS %
MUNICIPAIS 63 19 30
ESTADUAIS 05 05 100

3. Proposta de solução
Diante do levantamento dos problemas apresentaremos possíveis soluções:
 Aumento do repasse do recurso suplementar referente ao Pnate;
 Repassar os recursos referente a 1ª parcela no mês de fevereiro;
 Desenvolver encontros de formação, palestras e reuniões abordando temas como: Relações humanas, normas de segurança, responsabilidade e compromisso com o serviço que presta
 Manutenção das estradas dando prioridade as que são utilizadas pelo transporte escolar;

A partir do levantamento feito e da análise de dados, conversas com gestores e comunidade escolar, detectamos alguns problemas existente em relação ao transporte escolar. Porém, chegamos a conclusão que é percebendo as dificuldades que buscamos as soluções, através da elaboração de metas e ações que permitam avançar na qualidade do serviço oferecido.
Ao final do Módulo Competências Básicas percebemos o quanto é importante a ação do FNDE nas políticas públicas para a melhoria da educação do nosso município.

terça-feira, 27 de abril de 2010

CURSO-FOMAÇAO PELA ESCOLA

Cursistas:
MARIA LUCICLEIDE MARINHO DA COSTA
MARIA MITHIÊ DE MORAES LOPE
MERABE SANTOS DE MORAES

1-INTRODUÇÃO


O governo do município prioriza a educação, bem como apóia e incentiva projetos que viabilizam a mesma. O apoio do FNDE é primordial para o avanço em todo área educacional, através de seus programas o FNDE visa garantir uma educação de qualidade.
Nosso município é contemplado com vários programas, mas escolhemos abordar o Pnae (Programa Nacional de alimentação escolar), ou seja, iremos falar da merenda escolar de nosso município, seus sucessos e também sua problemática.
O governo municipal faz a distribuição de uma merenda escolar de qualidade que atende as necessidades nutricionais dos estudantes, porém existem falhas na seqüência de entregas, pois mesmo se esforçando, fazendo um trabalho de acompanhamento e de assistência escolar de qualidade, raramente consegue fazer uma entrega antes que a remeça anterior da escola acabe. E acaba faltando merenda mesmo que, em um curto período de tempo, o que é significativo e se torna um problema educacional. Sem alimentação escolar, a maioria das crianças não consegue se concentrar, e não aprendem o que lhes é transmitido. O grande responsável por este problema é o governo, pois o Pnae – programa nacional de alimentação escolar; atualmente repassa através da união o valor de R$ 0,22 por estudante para a educação infantil e para o ensino fundamental, o que é muito pouco. Para as escolas indígenas e as localizadas em comunidades quilombolas o valor é R$ 0,44. Esse repasse é realizado de acordo com o censo do ano anterior o que dificulta, pois na maioria das vezes o numero de alunos aumenta a cada ano.sabemos que o objetivo do FNDE é executar programa e ações para o desenvolvimento de uma educação de qualidade para todos. O Pnae é uma destes programas que funciona como suplemento, porém cabe aos municípios prover uma alimentação escolar de qualidade através de um complemento significativo.

2-ANÁLISE DOS DADOS


Compreendemos que estes dois problemas são persistentes não apenas em nosso município, mas também nos demais.
Conversamos com alguns gestores e a problemática é a mesma apresentada neste texto, porém através de discussões com conselheiros, pessoas da comunidade e técnicos responsáveis pela alimentação escolar municipal todos concordaram que o governo municipal objetiva o melhor para seus estudantes e para seus munícipes, mas esbarra em problemas que dependem de outra instancias.


3- PROPOSTA DE SOLUÇÃO;

Uma das propostas, sugerida pelos educadores, pais e estudantes e equipe gestora e conselhos escolares que conversamos, seria o adiantamento das licitações; que traria mais agilidade na compra da merenda e conseqüentemente na sua distribuição. Outra, sem dúvida seria o acréscimo dos recursos da união, pois com a quantia que é enviada no momento para os municípios, fica inviável a compra seqüenciada de uma singela merenda, quanto mais, de uma merenda de qualidade. É necessário que façamos algo para que esta realidade mude, não é justo que o governo fale em desenvolvimento educacional e não se lembre que é de suma importância a merenda escolar, e o que é pior, queira que os municípios forneçam uma alimentação de qualidade, que atenda as necessidades nutricionais com apenas 0,22, o que não dá para comprar ao menos um salgadinho.
MÔDULO: COMPETÊNCIAS BÁSICAS
ATIVIDADE FINAL
PROBLEMAS EDUCACIONAIS
DÉFICIT DE ATENÇÃO: UM PROBLEMA DE APREDIZAGEM


A aprendizagem é o ato ou efeito de tomar conhecimento, de tornar-se capaz de algo, graças a estudos, observação e experiências. Na busca de uma aprendizagem capaz de corresponder às expectativas de pais e professores e de uma resposta positiva a todos os estímulos feitos em sala de aula, o professor se depara com alguns estudantes que chamam sua atenção pelos traços revelados no seu comportamento: o estudante passa a impressão que vive no mundo da lua ou que não tem motivação para nada, outros, porém, mostram-se impacientes, falam muito, não conseguem ficar parados e sentados por muito tempo, podem ser líderes ou ainda rejeitados pelo grupo. Muitos estudantes mostram problemas de violência, atraso no desenvolvimento cognitivo, depressão infantis, alterações emocionais como: bloqueios, fobias, ansiedades e etc.; A essas características comportamentais, os estudiosos (especialistas) chamam de "Déficit de Atenção" e como conseqüência pedagógica, este educando representa uma ineficiência que se reflete na dificuldade de organização e orientação, leitura deficiente com uma acentuada incapacidade para interpretar textos, falta de atenção para detalhes de formas e posições e falha no funcionamento produtivo das tarefas. O aluno com Déficit de Atenção não consegue render de acordo com a sua real capacidade, apresentando uma discrepância entre sua inteligência e sua produtividade acadêmica, seu desempenho está sempre aquém do seu verdadeiro potencial, gerando na criança auto-estima pobre, fazendo-o sentir-se insuficiente e incapaz com um sentimento de fracasso. Com a pretensão de sanar e/ou minimizar o problema do Déficit, deve-se aprofundar uma investigação que forneça subsídios para auxiliar o trabalho complexo que se estende desde o processo de caracterização, historicidade, prevalência, etiologia e evolução até as implicações educacionais, propor estratégias capazes de promover uma adaptação do professor, seu método e estilo de ensinar, de forma a habilitá-lo a trabalhar de acordo com as necessidades da criança, sejam estas escolares, emocionais e/ou sociais e também fazer os encaminhamentos necessários às várias possibilidades de intervenção que pode envolver uma equipe multidisciplinar (psicólogos, psicopedagogos, fonoaudiólogos, médicos, pais, professores e a própria criança) cada profissional desenvolvendo seu papel com seu grau de importância. Os problemas de aprendizagem são os mais variados, porque o processo de aprendizagem resulta de estimulação que a criança recebe em seu lar e passa pelo decorrer da vida. A educação infantil depende muito do fator emocional em que a criança se encontra, pois em sala de aula muitas vezes ela retrata tudo o que está vivendo, seja uma simples distração na aula através de brincadeiras, ou um problema mais sério que envolva a sua vida, como por exemplo: separação dos pais; falta de carinho em casa e etc.; Enfim, com um acompanhamento de qualidade, o estudante poderá atingir o nível de aprendizagem desejável para torna-se um cidadão consciente de seus direitos e deveres e tem um futuro digno de um ser humano.

PROPOSTAS E SOLUÇÕES

*Apóio familiar:
*Acompanhamento com:
-Psicólogo
-Psicopedagogo
-Fonoaudiólogo
-Médicos
-Professores
-Secretaria de Ação Social
-Conselho Tutelar e/ou Ministério Público.


MÁRCIA MARIA GALVÃO PEREIRA

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Programa Nacional de Formação Continuada a Distância nas Ações do FNDE
Formação pela Escola
Turma: A Módulo de Competências Básicas
Maria Janeide Bezerra de Andrade
Maria de Fátima da Silva Andrade
Genecy Leonildo da Silva


ATIVIDADE FINAL



24 de Abril de 2010


Apesar de ter sido ampliado os recursos destinados a educação muito ainda falta para resolver as questões relacionadas à educação no Brasil, pois durante muito tempo pouco se investiu nessa área, portanto solucionar totalmente o problema não será algo tão simples, mesmo assim é inadmissível que a escola que tem a obrigatoriedade de fazer com que seus estudantes aprendam pelo menos a ler e escrever tenha falhado na sua missão, podemos observar crianças e adolescentes que percorrem todas as etapas do Ensino Fundamental sem ter acesso a leitura e a escrita e por esse motivo acabam permanecendo numa situação de exclusão.
Os reflexos dessa situação pode ser sentido em todo país, onde grande parte dos estudantes não consegue ler textos, relacionar informações e comparar diferentes materiais escritos, mesmo os que conseguem ler não possuem habilidades para interpretar o que leem.
Um dos grandes desafios da escola hoje é pensar em atividades significativas para atender a heterogeneidade e fazer com que seus estudantes desenvolvam a leitura e a escrita e não simplesmente ser copiador ou leitor, mas ler, entender e opinar sobre o que foi lido.

Problematização

Quando o estudante deixa de receber aquilo para o qual ele foi destinado, vão surgir problemas gravíssimos que pode afetar a escola de uma forma geral, cresce a indisciplina, o índice de reprovação e também o número de evasão, pois o estudante que não consegue aprender tende a ficar revoltado com a escola, perdendo todo entusiasmo do início da escolaridade, a escola não é para ele um lugar agradável mas sinônimo de fracasso.

Possíveis soluções

• Formação continuada para os professores (destinada a alfabetização)
• Proporcionar atividades no contra turno para o reforço escolar (é necessário recursos para contratação de mais professores);
• Ampliar o número de profissionais na área de psicologia para atender o estudante, a família e o professor (alguns municípios têm psicólogos, mais existe uma grande demanda para o atendimento);
• Diminuir o quantitativo de estudante por
sala.


Esse problema foi detectado devido à experiência em sala de aula e através de relatos de outros profissionais que sentem a mesma angústias nas suas escolas e que também compartilham do mesmo desejo de ver resolvida essa situação.
Módulo: Competências Básicas
Atividade final
Cursista: Maria das Graças de Carvalho Bezerra
Tutora: Adriana Kelly

“Causas “e Conseqüências da Evasão Escolar no Ensino de Jovens e Adultos na Escola Municipal” Cônego João Rodrigues de Melo”. -São Bento do Una/PE

O presente trabalho é fruto de uma pesquisa com alunos da EJA, objetivando, obter uma visão a respeito da evasão escolar na Modalidade de ensino para jovens e adultos, compreendendo os problemas de causa e de abandono escolar na referente Escola em todas as fases (1ª à 4ª fase)
Entre os fatores preocupantes dos alunos entrevistados destacou-se a preocupação com filhos desempregados, doenças e outros. Isto nos mostra claramente o aspecto social afetando a vida do estudante e, portanto levando-o a desistência por não conseguir manter-se totalmente centrado em suas aulas. Isto faz com que se tornem sem estimulo. Segundo Ester Grossi e Moacir Gadote, a realidade dos que abandonam a escola o fazem por diversos fatores, de ordem social, econômica principalmente, e que em geral, extrapolam as paredes da sala de aula e ultrapassam os muros da escola. Deixam as escolas para trabalhar. Deixam as escolas porque os horários e as exigências são incompatíveis com as responsabilidades que se viram obrigados a assumir. Deixam a escola sobre tudo, porque não consideram que a formação escolar seja tão relevante que justifique enfrentar toda essa gama de obstáculos a sua permanência escolar.
Alfabetização de jovens e adultos, não é só o domínio dos códigos lingüísticos, é mais do que codificar e decodificar; é prepará-los para o mundo. Por isso é preciso rever alguns pontos deste sistema de ensino para jovens e adultos que necessita de uma auta avaliação tanto entre as metodologias aplicadas, como também os motivos que estão contribuindo pra o crescimento da repetência e evasão escolar.
O Próprio Paulo Freire entendia tratar-se de uma teoria de conhecimento do que de uma metodologia de ensino, muito mais em método de ensinar.
Eis aí um princípio essencial: tem que partir da conscientização, jamais se pode separar da realidade ou dos fatos vividos pelos estudantes. Os princípios importantes no trabalho com jovens e adultos devem estar conectados com a experiência vivida por eles, através dos temas de maior relevância social e política vividos pelos brasileiros, utilizando conteúdos que despertem a cada um o prazer de estar na sala de aula ou que motivos os fazem permanecerem na escola com utilização de uma linguagem simples.
Temos que reverter este quadro de desestruturação formal, se torna um problema de responsabilidade de toda a nação, que só qualificar os educadores, não é o suficiente pois é necessário que se faça uma política econômica que se possa ingressar cada cidadão no campo de trabalho, pois a baixa estima destes jovens e adultos é um dos pontos mais negativos na história da vida de cada um.
A escola para muitos não tem sentido, pois já sofrem muito e sente excluídos da sociedade, sem perspectivas de vida futura.

Diagnóstico da pesquisa aplicada com alunos da EJA: causas e conseqüências da evasão escolar

Através das análises e dos dados estatísticos emitidos pelos estudantes registrei o relato de cada um referente às causas de evasão escolar nesta rede de ensino municipal.
Como resposta obtive cinco estudantes 1,2,3,4,5, que relataram as causas e conseqüências da evasão escolar:
Estudante “1”Sala de aula com número excessivo de alunos, impossibilitando o atendimento individual do professor para aqueles que precisa de mais atenção.
Estudante “2” Aulas mais criativas a fim de prender a atenção do aluno.
Estudante “3” Material escolar totalmente descontextualizado do dia-a-dia de cada um.
Estudante “4” Estrutura física da escola: falta de iluminação e ventilação nas salas de aula.
Estudante “5” A escola não prepara os alunos para o atual mercado de trabalho.
Sabemos que os motivos da evasão escolar não está somente atribuído a estas causas, mas que os fatores didáticos e pedagógicos tem deixados os estudantes desestimulados e com baixa estima.
Algumas das conseqüências que contribuem para a evasão escolar:
É um problema sócio-cultural, histórico e econômico, mais a escola também possui uma parcela de culpa através dos métodos inadequados.
É um problema político e econômico, e que os alunos não tem força de vontade de aprender e que os desajustes familiares contribui para desmotivação do estudante na freqüência escolar.
Que o poder político municipal ajudasse os estudantes através de bolsas de estudos, seria uma forma de incentivar o estudante a permanecer na escola.
Ideias de professores a respeito das causas enfrentadas por eles dentro do processo de aprendizagem
• A maior das dificuldades é a falta de freqüência dos alunos, e as diferenças de idade nos níveis de ensino, ocorrendo choque de ideias ,pensamentos e comportamentos.
• A necessidade de suprir suas carências imediatas com o subemprego.
• A descredibilidade da escola como caminho para a ascensão social.
• Falta de democracia na escola e principalmente a falta de autonomia escolar.
• União sobre o corpo docente e discente que falem a mesma língua.
• Abraçar os problemas da escola sem olhar o partido de quem se dispunham a ajudar.
• Que haja espírito participativo democrático.
• Melhoria salarial aos profissionais de educação.
• Formação continuada para os professores.
Formação pela Escola – FNDE
São Bento do Una – PE
Claudiana Tavares Freitas, Maria do Socorro Asevedo de Almeida
Tutora: Adriana Kelly

São Bento do Una, 23 de abril de 2004

Atividade final

A Educação do Município tem dado passos largos em busca de melhorias. Há hoje no município programas oferecidos pelo MEC-FNDE, que vem sendo implantados na busca de melhores resultados. Apesar da oferta a demanda ainda é grande, é preciso que se faça algo a mais para obtermos melhores resultados.
Os professores da Escola Ivete Cordeiro Valença, nas reuniões pedagógicas têm colocado como necessidade profissional um curso de formação continuada, onde possam estar ampliando e atualizando as diretrizes que regem toda ação pedagógica em sala de aula. O MEC tem oferecido em parceria com o Município um suporte em materiais através dos programas PNLD, PNBE e PDDE, assim como também cursos de formação continuada como o Gestar I e II, por exemplo. Mas este só contempla a realidade na escola Ivete Cordeiro Valença dos professores do 1º ao 5º ano, e em apenas de duas área:Língua Portuguesa e Matemática. Considerando que, a referida escola atende também a modalidade de Educação Infantil com crianças de cinco anos de idade, há uma grande carência em relação a cursos de formação continuada para estes profissionais, esta não é apenas uma realidade da escola Ivete Cordeiro Valença, pois em uma pesquisa realizada com outras escolas, inclusive a creche Irene Mota foi possível constatar a carência nesta modalidade.
O artigo 29 da lei nº 9.394 da LDB, reza que a primeira etapa da educação básica é a educação infantil, enfatizando o desenvolvimento da criança nos aspectos físico, psicológico, intelectual e social. Podemos dizer então, que ela é a base de todo um processo educacional, e sendo a base se faz necessário um olhar criterioso no que diz respeito a formação continuada daqueles que atuam nesta modalidade de ensino.
Quando se fala em Política Educacional entende-se busca de melhorias, nessa perspectiva a valorização da modalidade da Educação Infantil deve estar pautada como prioridade na Política Educacional do município no que se refere a qualidade do ensino, e para que este ensino tenha qualidade se faz necessário formação para estes profissionais.

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE SÃO BENTO DO UNA
TUTORA: Adriana Kelly


PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO CONTINUADA
A DISTÂNCIA NAS AÇÕES DO FNDE


MÓDULO DE COMPETÊNCIAS BÁSICAS


SIMONE DE FARIAS VELOSO
DIOGO CAVALCANTE GOMES
CÁTIA SUELANE C. CORDEIRO COÊLHO


ABRIL/2010
Atividade final

1. INTRODUÇÃO

Através das políticas públicas nacionais de educação, o governo federal tem se preocupado com a educação básica do país, promovendo a implantação de programas para garantir uma educação de qualidade para todo cidadão. Assim, o FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), vem executando ações para desenvolver e melhorar a Educação. Em São Bento do Una o mesmo atua com os seguintes programas: Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE); Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (PNATE); Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE); Programa do Livro (PLI); Programa Nacional do Livro Didático (PNLD); Programa Nacional do Livro Didático para Alfabetização de Jovens e Adultos (PNLA) e Programa Brasil Alfabetizado (Bralf).
A lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) 9394/96 de 20 de dezembro, em seu art. 11, inciso VI, diz que aos municípios incumbir-se-ão assumir o transporte escolar dos alunos da rede municipal.
Na área rural do município de São Bento do Una, região que abrange as comunidades de Armazém, Açude Novo, Gama, Calunga, Passagem, Tapera, Campo Limpo, e a PE 180 que liga Belo Jardim a São Bento do Una, também usada para transportar nossos estudantes é notória a precariedade, que devido as vias de acesso se faz necessário o uso de veículos de carroceria aberta, os estudantes que se deslocam para a cidade são transportados em ônibus, alguns deles em condições precárias. A dificuldade se torna ainda maior no período chuvoso visto que as condições das estradas que dão acesso ficam intransitáveis, formando atoleiros, quando não crateras enormes na estrada. A escola Municipal Professor Roberto Magalhães por ser nucleada e recebe estudantes das três primeiras áreas anteriormente citadas e a Escola Municipal Manoel Rodrigues Arcoverde das outras áreas.

Gama














Passagem






PE 180









2. ANÁLISE DE DADOS

As informações foram obtidas através de observações e coletas de dados.
No município de São Bento do Una hoje existem 68 escolas da rede pública sendo: 63 do município e 5 estaduais, desse total são assistidas com transportes escolares 24; 19 municipais e as 5 estaduais, com parcial de 10.709 estudantes da rede municipal desses 2.469 utilizam os transportes oferecidos e estaduais 3.200 estudantes, 1.240 usam o transporte. Com um total de 87 linhas abrangendo o espaço rural e o urbano.

3. PROPOSTA DE SOLUÇÃO

Diante da demanda de linhas que são utilizadas pela rede pública de ensino, o governo tanto municipal quanto estadual deve ter um olhar mais detalhado para dar assistência às localidades onde as vias de acesso são bastante problemáticas com relação ao transporte escolar, alem de intervenção na qualidade do transporte que são oferecidos a esse serviço. Segue algumas propostas de soluções:
• Melhorias das vicinais;
• Manutenção dos transportes escolares;
• Fiscalização tanto das estradas como dos transportes para bem servir aos nossos estudantes.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

O Formação pela Escola tem como obrigatório o Módulo Competências Básicas que apresenta o seguinte tema:
O FNDE e o Apoio às Políticas Públicas para a Educação Básica



Após cada módulo temático é proposto aos cursistas que desenvolvam uma Atividade Final de Conclusão.



Os trabalhos ora apresentados são resultados dos estudos realizados pelo grupo:



Secretaria Municipal de Educação – SME
São Bento do Una – PE
Curso: Formação pela Escola
Professora/formadora: Adriana Kelly





Atividade final
(Módulo de Competências Básicas)




Claudio da Silva Costa Filho
Elisângela Silva Costa
Laura Cristiane da Silva




São Bento do Una – PE
Abril/2010




I-Introdução




O governo tem investido nas políticas educacionais promovendo a implantação de programas específicos, visando uma educação de qualidade e acesso garantido a todo cidadão através do compromisso todos pela educação. O FNDE tem como papel nas políticas públicas, promover recursos e executar as ações para o desenvolvimento da educação através dos valores: transparência, controle social, inclusão, excelência, avaliação permanente e empreendedorismos.
Em nosso município o FNDE atua no desenvolvimento dos seguintes programas: Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), Programa do Livro (PLI), Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), Programa Nacional do Livro Didático para Alfabetização de Jovens e Adultos (PNLA), Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (PNATE) e Programa Brasil Alfabetizado (Bralf).



A lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), Art. 15 define que a escola tem autonomia pedagógica, administrativa e de gestão financeira. Em algumas escolas de pequeno porte localizadas no campo e sem gestor escolar, a grande dificuldade na execução do PDDE é no momento de renovação dos membros do Conselho Escolar, mesmo os responsáveis (professores) expondo a funcionalidade (Art. 2 A associação tem por finalidade geral colaborar na assistência e formação do educando, por meio da aproximação entre pais, alunos e professores, promovendo a integração: Poder Público – comunidade – escola - família) do conselho e sua necessidade para que a escola possa exercer controle direto sobre seus recursos, assegurando autonomia pedagógica quanto a administrativo-financeiro, por meio desses espaços de participação popular. Existe uma resistência por parte da população (comunidade), quando o presidente do conselho convida a comunidade escolar e extra-escolar para as assembléias , uma parcela de pais, ainda coloca-se como meros espectadores, não sendo tão atuantes como gostaríamos que fosse. Usam até a expressão “os professores decidem o melhor e agente assina em baixo”. É onde entra o presidente do conselho e os demais membros, mostrando que dessa forma eles não estão exercendo sua cidadania e estão deixando de fiscalizar as ações desenvolvidas pelo conselho escolar (CE/UEX), o qual tem como função principal selar pela efetividade das políticas públicas sociais.



II-ANALISE DOS DADOS


As escolas sem gestores estão localizadas no campo, são de pequeno porte e em sua maioria apresentam as dificuldades já citadas.

III-PROPOSTA DE SOLUÇÃO




Na época de renovação dos conselhos escolares, realizar ações de divulgação através dos meios de comunicação (rádio comunitária, jornal local, material impresso), sempre que possível solicitar um técnico da Secretaria Municipal de Educação - SME para participar das assembléias de renovação dos membros dos CE’s, visando motivar os indivíduos a serem cidadãos participativos nas tomadas de decisões da escola.




ANEXOS

Capítulo I
Da Constituição e Finalidade
Da Organização Administrativa
Seção I
Da Constituição

Art.1°. – A Unidade Executora (...), fundada, em (...), na escola (...), é uma sociedade civil sem fins lucrativos, de duração indeterminada, com atuação junto à referida escola, com sede e foro no Município de São Bento do Una, no Estado de Pernambuco, e será regida pelo presente estatuto.
Seção II
Da Finalidade
Art. 2º – A associação tem por finalidade geral colaborar na assistência e formação do educando, por meio da aproximação entre pais, alunos e professores, promovendo a integração: poder público – comunidade- escola família.
Art. 3° – Constitui finalidade específica da Unidade Executora a conjunção de esforços, a articulação de objetivos e a harmonia de procedimentos, o que a caracteriza principalmente por:
I – interagir junto à escola como instrumento de transformação de ação, promovendo o bem estar da comunidade do ponto de vista educativo, cultural e social;
II – promover a aproximação e a cooperação dos membros da comunidade pelas atividades escolares;
III – contribuir para solução de problemas inerentes à vida escolar, estabelecendo e preservando uma convivência harmônica entre os pais ou responsáveis legais, professores, alunos e funcionários da escola e membros da comunidade local;
IV – cooperar na conservação do prédio e equipamentos da unidade escolar;
V – administrar, de acordo com as normas legais que regem a atuação da Unidade Executora,os recursos provenientes de repasses, subvenções, convênios, doações e arrecadações da entidade;
VI – incentivar a criação do grêmio estudantil e trabalhar cooperativamente.
Capítulo II
Da Organização Administrativa
Seção I
Da Composição
Art. 4° – A Unidade Executora compõe-se de:
I – Assembléia Geral;
II – Conselho Deliberativo;
III – Diretoria;
IV – Conselho Fiscal.

Seção II
Da Assembléia Geral
Art. 5º – A Assembléia Geral é constituída pela totalidade dos associados e é soberana em suas deliberações, respeitadas as disposições deste estatuto. Parágrafo único – A Assembléia
Geral será convocada e presidida pelo presidente da Unidade Executora.
Art. 6º – Cabe à Assembléia Geral:
I – fundar a Unidade Executora;
II – eleger e dar posse à Diretoria, ao Conselho Deliberativo e ao Conselho Fiscal;
II – discutir e aprovar o estatuto da entidade.
§ 1º – Far-se-á convocação por comunicação escrita, com antecedência mínima de 48 horas (quarenta e oito) horas, para as sessões ordinárias, e de 24 (vinte e quatro) horas para as sessões extraordinárias.
§ 2º – As decisões tomadas pela Assembléia Geral só terão validade se aprovadas pela maioria absoluta (primeira convocação) e pela maioria simples (segunda convocação) de seus membros, decorridos 30 (trinta) minutos da primeira convocação.
Art 7º –A Assembléia Geral será Ordinária ou Extraordinária.
§ 1º – A Assembléia Geral Ordinária será convocada e presidida pelo presidente da Unidade
Executora, com o mínimo de (03) dias de antecedência.
§ 2º – A Assembléia Geral Ordinária ocorrerá 02 (duas) vezes por ano, em primeira convocação, com a presença de metade mais um dos associados, ou em segunda convocação,
30 (trinta) minutos depois, com qualquer número.
§ 3º – As deliberações das Assembléias Gerais serão aprovadas por metade mais um dos sócios presentes.
§ 4º – Compete à Assembléia Geral Ordinária deliberar acerca dos seguintes assuntos:
I – discutir e aprovar a Programação Anual, o Plano de Aplicação de Recursos, Prestação de Contas, do exercício findo, e o Relatório Anual, acompanhados do parecer do Conselho
Fiscal;
II – deliberar sobre eleições, eleger Diretoria, Conselho Fiscal e Conselho Deliberativo, podendo, também, preencher cargos vagos ou crias novos.
Art. 8º – A Assembléia Geral Extraordinária será convocada pelo presidente da Unidade
Executora, por 2/3 dos membros do Conselho Deliberativo ou Fiscal ou por 1/3 dos associados.
19
§ 1º – A Assembléia Geral Extraordinária é presidida pelo presidente da Unidade Executora
ou por seu substituto legal, sempre que se fizer necessário.
§ 2º – As decisões tomadas pela Assembléia só terão validade se aprovadas pela maioria absoluta (primeira convocação) ou pela maioria simples (segunda convocação) de seus membros, decorridos 30 (trinta) minutos da primeira convocação.
§ 3º - Compete à Assembléia Geral Extraordinária:
I – deliberar sobre assuntos não previstos neste estatuto;
II – alterar o nome da Unidade Executora, em decorrência da alteração do nome da escola;
III – transformar as finalidades ou serviços oferecidos pela escola;
IV – alterar o estatuto;
V – destituir a Diretoria, quando for o caso.
Seção III
Do Conselho Deliberativo
Art. 9º – O Conselho Deliberativo é constituído dos seguintes membros:
I – Presidente;
II – Secretário;
III – Conselheiros.
§ 1º – A presidência será exercida pelo (a) candidato (a) democraticamente eleito;
§ 2º – Os conselheiros totalizam-se em número de (00) membros, sendo um presidente, um secretário e (00) conselheiros.
Art. 10º – Cabe ao Conselho Deliberativo:
I – apreciar o Plano de Ação da Diretoria para o respectivo exercício;
II – aprovar o Plano de Aplicação de Recursos;
III – revisar os balancetes de receitas e despesas, apresentados nas reuniões pela Diretoria ,emitindo parecer, por escrito, com assinatura de, pelo menos, 03 conselheiros;
IV – promover sindicância para apurar ocorrência de irregularidade no âmbito de sua competência;
V – determinar a perda de mandato dos membros da Diretoria por violação do estatuto;
VI – emitir parecer conclusivo sobre matérias levadas à apreciação do colegiado;
VII – reunir-se ordinariamente 01 (uma) vez por bimestre.
Parágrafo único – As decisões emanadas do Conselho Deliberativo só terão validade se aprovadas por maioria absoluta.
Seção IV
Da Diretoria
Art 11º – A Diretoria é o órgão executivo e coordenador da Unidade Executora.
Parágrafo único – A Diretoria será eleita em Assembléia Geral Ordinária, para um mandato de (02) anos, mediante chapas registradas com antecedência mínima de dez dias, podendo ser reconduzida uma vez por igual período.
Art. 12 º – A Diretoria terá a seguinte composição:
I – Presidente;
II – Vice – Presidente;
III – Secretário;
IV – Tesoureiro.

Art. 13º – O exercício dos cargos de direção não serão remunerados.
Art. 14º – Em caso de vacância de qualquer cargo para o qual não haja substituto legal, caberá à Assembléia Geral Extraordinária (a ser marcada) eleger um substituto.
Art. 15º – A Diretoria, no todo ou parte, poderá ser destituída por decisão da Assembléia
Geral, quando constatado desvirtuamento de suas funções.
Art. 16º – Compete ao Diretor:
I – elaborar e executar a Programação Anual e o Plano de Aplicação de Recursos da Unidade
Executora;
II – deliberar sobre aplicação e movimentação dos recursos da Unidade Executora;
III – encaminhar aos Conselhos Fiscal e Deliberativo o balanço e o relatório, antes de submetê–los à apreciação da Assembléia Geral;
IV – decidir os casos omissos;
V – cumprir e fazer cumprir as deliberações das Assembléias Gerais.
Art. 17º – Compete ao Presidente:
I – convocar e presidir as assembléias gerais ordinárias e extraordinárias e as reuniões da
Diretoria;
II – representar a Unidade Executora em juízo e fora dele;
III – administrar, juntamente com o tesoureiro e em consonância com o estatuto,os recursos financeiros da Unidade Executora;
IV – ler e tomar as providências cabíveis quanto à correspondência recebida e expedida;
V – promover o entrosamento entre os membros da Diretoria, a fim de que as funções sejam desempenhadas satisfatoriamente;
VI – administrar a Unidade Executora e divulgar as suas finalidades;
VII – apresentar relatório anual dos trabalhos realizados.
Art. 18º – Compete ao Vice-Presidente:
I – auxiliar o presidente nas funções pertinentes ao cargo;
II – assumir as funções do presidente quando este estiver impedido de exercê-las.
Art. 19º – Compete ao Secretário:
I – elaborar a correspondência e a documentação: atas, cartas, ofícios, comunicados, convocações etc;
II – ler as atas em reuniões e assembléias;
III – assinar, juntamente com o presidente, a correspondência expedida;
IV – manter organizada e arquivada a documentação expedida e recebida;
V – conservar o livro de atas em dia e sem rasuras ;
VI – elaborar, juntamente com os demais membros da Diretoria, o relatório anual.
Art. 20º – Compete ao Tesoureiro:
I – assumir a responsabilidade da movimentação financeira (entrada e saída de valores);
II – assinar, juntamente com o presidente, os cheques, recibos e balancetes;
III – prestar contas, no mínimo a cada três meses, à Diretoria e ao Conselho Fiscal e, anualmente,em Assembléia Geral, aos associados;
IV – manter os livros contábeis (caixa e tombo) em dia e sem rasuras.
Seção V
Do Conselho Fiscal
Art. 21º – O Conselho Fiscal é o órgão de controle e fiscalização da Unidade Executora.
Será constituído por (00) membros efetivos e (00) suplentes.
§ 1º – O Conselho Fiscal deverá ser eleito na primeira Assembléia Geral Ordinária, após a eleição da Diretoria.
§ 2 º – O Conselho Fiscal será presidido por um desses membros, escolhido por seus pares na primeira reunião.
Art. 22º – Compete ao Conselho Fiscal:
I – fiscalizar as ações e a movimentação financeira da Unidade Executora: entradas, saídas e aplicação de recursos, emitindo pareceres para posterior apreciação da Assembléia Geral;
II – examinar e aprovar a programação anual, relatório e a prestação de contas, sugerindo alterações, se necessário, mediante emissão de pareceres;
III – solicitar à Diretoria, sempre que se fizer necessário, esclarecimentos e documentos comprobatórios de receita e despesa;
IV – apontar à Assembléia Geral as irregularidades, sugerindo as medidas que julgar úteis à Unidade Executora;
V – convocar a Assembléia Geral Ordinária, se o Presidente da Unidade Executora retardar por mais de um mês a sua convocação, e convocar a Assembléia Geral Extraordinária sempre que ocorrerem motivos graves e urgentes.
Art. 23º – O mandato do Conselho Fiscal terá duração 02 (dois) anos, permitida a reeleição por uma vez.
Capitulo III
Dos Sócios – Direitos e Deveres
Seção I
Dos Sócios
Art. 24º – O quadro social da Unidade Executora é constituído por um número ilimitado de sócios e composto de:
I – sócios efetivos;
II – sócios colaboradores.
§ 1º - São considerados sócios efetivos:
I – diretor;
II – vice-diretor;
III – professores;
IV – pais/ responsáveis;
V – alunos maiores.
§ 2º - São considerados sócios colaboradores:
I – pessoal técnico-administrativo;
II – ex-diretores do estabelecimento de ensino;
III – pais/ responsáveis de ex-alunos;
IV – ex-alunos maiores;
V – ex-professores;
VI – membros da comunidade escolar que desejam prestar serviços à unidade escolar ou
acompanhar o desenvolvimento de suas atividades pedagógicas, administrativas e financeiras ou acompanhar o desenvolvimento de suas atividades pedagógicas, administrativas e financeiras.
Seção II
Dos Direitos e Deveres
Art. 25º – Constituem direitos dos sócios:
I – apresentar sugestão e oferecer colaboração aos dirigentes da Unidade Executora;
II – participar das atividades associativas;
III – votar e ser votado;
IV – solicitar em Assembléia Geral esclarecimentos a respeito da utilização dos recursos financeiros da Unidade Executora e dos atos da Diretoria e do Conselho Fiscal.
V – apresentar pessoas da comunidade para ampliação do quadro de sócios.
Art. 26º – Constituem deveres dos sócios:
I – conhecer o estatuto da Unidade Executora;
II – participar das reuniões e assembléias para as quais forem convocados;
III – cooperar de acordo com suas possibilidades, para a constituição do fundo financeiro da Unidade Executora;
IV – colaborar na realização das atividades da Unidade Executora.
Capitulo IV
Seção I
Das Reuniões
Art. 27º – Haverá reuniões administrativas, convocadas pelo presidente, no mínimo 01 (uma) vez ao mês, com a presença da Diretoria ou dos Conselhos Fiscal e Deliberativo da Unidade Executora.
Capitulo V
Seção I
Das Eleições
Da Diretoria e dos Conselhos
Art. 28º – As eleições para os cargos da Diretoria, do Conselho Fiscal e do
Conselho Deliberativo dar-se-á no primeiro bimestre letivo, em Assembléia Geral, por aclamação ou voto secreto, e a posse deverá ocorrer nos 30 (trinta) dias subseqüentes.
Art. 29º – A apuração dos votos deverá ocorrer sob a fiscalização de uma comissão composta por pessoas candidatas.
Art. 30º – Os membros eleitos terão mandato pelo período de 02 (dois) anos, permitida a reeleição por uma única vez.
Art. 31º – Antes de findar o mandato, realizar-se-ão as eleições, em prazo hábil, para garantir a nova composição da Unidade Executora respeitada o prazo da administração anterior.
Art. 32º – A posse dar-se-á na data subseqüente ao vencimento do mandato da gestão anterior.

Parágrafo único – O(a) Diretor da unidade escolar dará posse ao Presidente da Unidade Executora e este aos demais membros da Diretoria, devendo a posse ser lavrada em ata,em livro próprio da respectiva Unidade Executora.
Capítulo VI
Dos Recursos e sua Aplicação
Seção I
Dos Recursos
Art. 33 – Os meios e recursos para viabilizar o alcance dos objetivos da Unidade Executora serão obtidos mediante:
I – repasses do PDDE;
II – contribuição voluntária dos sócios;
III – convênios;
IV – subvenções diversas;
V -–doações;
VI -–promoções escolares;
VII – outras fontes.
Art. 34 – Os recursos financeiros da Unidade Executora deverão ser movimentados por meio de cheques nominais, assinados pelo presidente e pelo tesoureiro, ou mediante ordens bancárias.
Parágrafo Único – Os recursos do PDDE serão depositados em conta a ser aberta pelo FNDE, em banco e agência, com os quais a Autarquia mantenha parceria, indicados pela Unidade Executora (UEx), e sua movimentação observará o disposto no caput deste artigo.
Seção II
Da aplicação
Art. 35 – Os recursos serão utilizados de acordo com o plano de aplicação previamente elaborado e aprovado pelo Conselho Deliberativo.
Art. 36 – Caberá ao Conselho Fiscal acompanhar, supervisionar e fiscalizar aplicação dos recursos da Unidade Executora.
Capitulo VII
Da Intervenção e Dissolução
Seção I
Da Intervenção
Art. 37 – Pela indevida aplicação de recursos, responderão solidariamente os membros da Diretoria que tiverem autorizado a despesa ou efetuado o pagamento, em desacordo com as normas pertinentes.
Art. 38 – Quando as atividades da Unidade Executora contrariarem as finalidades definidas neste estatuto ou ferirem preceitos legais, poderá haver intervenção a ser decidida em Assembléia
Geral Extraordinária convocada pelo Conselho Deliberativo.
§ 1° – O processo regular de apuração dos fatos será feita por comissão de, no mínimo, 03 (três) associados da Unidade Executora, eleita na Assembléia Geral Extraordinária referida no caput deste artigo.
§ 2° – A intervenção será determinada por decisão de 2/3 (dois terços) de seus associados, manifestada em Assembléia Geral Extraordinária, especificamente convocada para tal fim;
Seção II
Da Dissolução
Art. - 39º – A Unidade Executora somente poderá ser dissolvida:
I – por decisão de 2/3 (dois terços) de seus associados, manifestada em Assembléia Geral
Extraordinária, especificamente convocada para tal fim;
II – em decorrência da extinção da unidade escolar.
Parágrafo Único – Em caso de dissolução da Unidade Executora, o seu patrimônio será incorporado pela Secretaria de Educação, vinculada à unidade escolar, para uso exclusivo desta última.
Capítulo VII
Seção I
Das Disposições Gerais
Art. 40 – Os sócios não respondem pelas obrigações da Unidade Executora.
Art. 41 – São sócios fundadores da Unidade Executora as pessoas que participaram da reunião de fundação e cujos nomes constarem da respectiva ata.
Art. 42 – A Unidade Executora não distribuirá lucros sob nenhuma forma ou pretexto aos dirigentes ou associados e empregará os recursos de acordo com a decisão da Diretoria.
Art. 43 – É vedado à Unidade Executora exercer qualquer atividade de caráter comercial no âmbito da unidade escolar.
Art. 44 – A Unidade Executora constituirá um fundo de reserva para situações emergenciais, cujo percentual deverá ser decidido pela Diretoria, em assembléia.
Art. 45 – O presente estatuto só poderá ser reformulado por deliberação tomada em Assembléia
Geral Extraordinária.
Art. 46 – A Diretoria e o Conselho Fiscal da Unidade Executora ficam assim constituídos:

PRESIDENTE
VICE - PRESIDENTE
SECRETÁRIA
TESOUREIRO
CONSELHO FISCAL
SUPLENTE
CONSELHO DELIBERATIVO
SUPLENTE
Art. 47 – Este Estatuto será registrado no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas da
Comarca de São Bento do Una.
São Bento do Una, 15 de Abril de 2010





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Presidente



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Visto de um advogado e n° de inscrição na OAB




Modulo: Competências Básicas
Enilda Cordeiro da Silva
Edna Maria de Azevedo

PNAE - PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO

INTRODUÇÃO

Política do atual governo em relação a educação, é fundamentada nos seguintes princípios:
Autonomia municipal .
Regime de colaborações entre os entes federativos;
Educação como direito bem como instrumento de desenvolvimento econômico e fator de inclusão social.
§ O papel do FNDE para realização desta política se dá através dos programas implantados no município:
§ Programa Nacional de alimentação escolar (PNAE)
§ Programa do livro PLi e (PNLD, PNLA)
§ Programa Dinheiro Direto na Escola PDDE
§ Programa Brasil alfabetizado BRALF.
§ Programa de Transporte Escolar PTE.


De modo geral o FNDE atua de maneira regular embora os recursos sejam insuficientes para o desenvolvimento pleno das ações.

PROBLEMAS DE IDENTIFICADOS NA EXECUÇÃO DO PNAE NO MUNICÍPIO

P1 – Apesar do caráter suplementar do PNAE os recursos são insuficientes para oferecer uma alimentação que supra as necessidades nutricionais da clientela.
P2. O repasse de primeira parcela anual não é feito em tempo hábil para o início do ano letivo.
P3 – Falta de merenda nas escolas. Indentificamos os seguintes problemas responsáveis por esta situação.
3.1 - Atraso do processo licitatório referente ao início do ano letivo.
3.2 – Não cumprimento do prazo de entrega pelos fornecedores, comprometendo o cumprimento do cardápio.
3.3 - Em alguns casos a mercadoria é entregue em desacordo com a pauta de licitação. Gerando a necessidade de devolução da mesma.
3.4 – Devido a extensão do município o transporte é insuficiente para uma entrega rápida e eficaz.
3.5 - Em alguns casos a quantidade de alimentação recebida pelas escolas é insuficiente para a totalidade de dias de atendimentos.



DADOS DO PNAE - 2009



PROGRAMA Nº DE ALUNOS ATENDIDOS VERBA RECEBIDA
PNAE PRÉ- ESCOLA 1.042 6.258,00
PNAE – QUILOMBOLA 163 2.004,00
PNAE – CRECHE 77 912,00
PNAE – EJA 995 5. 970,00
PNAE - FUNDAMENTAL 7.813 46.872,00

Consideramos regular a qualidade da alimentação oferecida.

Os problemas identificados são:


4.1 - Não cumprimento do prazo de entrega por parte dos fornecedores obrigando o recebimento de mercadoria em desacordo com a pauta de licitação.
4.2 – Falta de veículos apropriados para o transporte de alimentos perecíveis.
4.3 – Condições inadequadas de armazenamento em grande parte das escolas.
4.4 – Falta de treinamento teórico-prático na preparação da alimentação.
4.5 – Falta de uniforme completo para merendeira.
4.6 – Deficiência de fornecimento de água potável nas escolas.
4.7 Auxiliar de limpeza executando concomitantemente as funções de merendeira e auxiliar de limpeza.
4.8 Número insuficiente de merendeira em algumas escolas.


PROPOSTAS DE SOLUÇÃO

3.1 – Sugerimos aumento dos recursos repassados pelo PNAE.
3.2 – Repasse pelo PNAE da primeira parcela anual no mês de janeiro.
3.3 – Realização do processo licitatório no mês de janeiro.
3.4 - Controle rigoroso das obrigações dos fornecedores inclusive com aplicação das punições cabíveis.

3.4 – Ampliar a quantidade de veículos para distribuição de alimentação escolar, incluindo um veículo apropriado para transporte de alimentos perecíveis.
3.5 – Aumentar a quantidade de gêneros adquiridos.
4.3 – Oferecer condições adequadas de armazenamentos para todas as escolas.
4.4 - Investir em treinamento contínuo para os manipuladores de alimentação escolar.
4.5 - Fornecer uniforme completo para todas as merendeiras.
4.6 – Resolver definitivamente os problemas de abastecimento de água potável nas escolas.
4.7 – Adequar o quadro de funcionários da alimentação escolar.
4.8 – Elaboração de projeto para a criação do cargo de merendeira no município.
Para execução deste trabalho realizamos entrevistas, análise de dados e informações de técnicos na área.
Chegamos a conclusão que apesar dos problemas detectados existem vários caminhos para solução dos mesmos. É necessário uma atuação mais eficaz especificamente na área de alimentação escolar no município.





FORMAÇÃO PELA ESCOLA
Módulo: Competências Básicas



Atividade Final


Grupo: Daiana Tavares de Oliveira
Maria Aparecida Pacheco da Silva
Osmar Pacheco da Silva
Osnair Silva Marques Pacheco


SÃO BENTO DO UNA- PE
ABRIL/2010



Estamos em uma época onde as pessoas se preocupam muito com a educação, vemos diversos programas que incentivam os pais a colocarem seus filhos cada vez mais cedo na escola; mas sentimos que a classe menos favorecida da zona rural, não se preocupa muito com a questão educacional, principalmente no que se diz ao respeito ensino infantil, preferem deixar seus filhos aos cuidados dos filhos mais velhos, que são crianças também, vítimas de uma sociedade injusta e na maioria das vezes quando seus filhos ingressam no ensino fundamental só quando já tem a idade obrigatória. Pois os pais afirmam que criança é para trabalhar mesmo, aprender desde cedo como é a vida de pobre, e que criança pequena não aprende nada mesmo é só perca de tempo. Já algumas mães adolescentes dizem que se tivessem com quem deixar seus filhos elas iriam retornar a escola e procurar um emprego, para darem uma vida melhor para suas crianças.
No entanto, vemos no nosso cotidiano um número considerável de crianças nas ruas ou cuidados pelos irmãos. E acreditamos que a construção de creches nas vilas do espaço rural amenize este problema, dando suporte aos pais, onde suas crianças possam ser cuidadas e educadas com segurança, assim tendo um relacionamento cada vez mais cedo com a comunidade escolar , e assim aproxime pais e filhos da sociedade , buscando sempre novas oportunidades de exercício da cidadania.
Sabemos que em 2007, foi criado um programa que presta assistência financeira a estados e municípios para construir, mobilizar e equipar creches e pré-escolas públicas da educação infantil. “Com este projeto, pretendemos atender a realidade de municípios de menor porte, com menos demanda na educação infantil”, afirma Tiago Radunz, coordenador geral de infraestrutura educacional do Fundo. A partir desta data, os municípios priorizados do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) interessados poderiam enviar o pedir ao governo federal recursos para a construção de unidade de educação infantil para atender 120 crianças de zero a seis anos, em dois turnos, ou 60, em turno integral. Com 565m² de área construída, salas de atividades, creches, pátio coberto, secretaria, cozinha e sanitário para pessoas com necessidades especiais, entre outros, o projeto básico padrão da creche tipo C do programa Proinfância está disponível na página eletrônica do FNDE – www.fnde.gov.br/Proinfância/Consultas. Assim acreditamos que fazendo uma projeção populacional e vendo as possibilidades para o município aderir a este programa do FNDE abrindo novas oportunidades para Educação, evitando a evasão escolar.



FORMAÇÃO PELA ESCOLA
MÓDULO: COMPETÊNCIAS BÁSICAS
Atividade final.

Problema Educacional

A VIOLENCIA NO AMBIENTE ESCOLAR


A violência no ambiente escolar é um problema social que ocorre com freqüência, a conduta agressiva entre pré-escolares e escola são influenciados por fatores individuais, familiares e ambientais. A família influi através do vinculo, do contexto interacional (da interseção entre seus membros), da eventual psicologia e/ou desajuste dos pais e do modelo educacional doméstico. A televisão, os videogames, a escola e a situação sócio econômico podem ser os elementos ambientais relacionados a conduta agressiva. Embora esses três fatores (individuais, familiares e ambientais) sejam inegavelmente influentes eles não atingem todas as pessoas por igual e nem submete toda a mesma situação de risco.
PROPOSTAS DE SOLUÇÕES
· Trabalho de conscientizar a comunidade escolar sobre a realidade da violência no ambiente escolar através de reuniões e palestras;
· Promover formação continuada para professores e equipe pedagógica e demais funcionários da escola para implementação de ações de discussão, prevenção, orientação e solução do problema;
· Disponibilizar psicólogos e psicopedagogos para as escolas para atendimento aos estudantes e famílias;
· Envolver as famílias na conscientização da necessidade da parceria escola-familia no processo da cultura da paz nas unidades escolares e perante a sociedade.


FABIANA FARIAS DE MIRANDA

MARIA SOLANGE MELO DA ROCHA


Fundamentando o nome do Blog

Em tempos de tantas incertezas no cenário mundial, o clamor pela cidadania parece urgir cada vez mais forte. Segundo uma definição clássica, cidadania é uma relação, não uma coisa que um possa ter e outro não. Dentro desta identificação,só nos resta a conclusão de que o exercício da cidadania é construído coletivamente, superando qualquer ação ou movimento que se reproduza isoladamente.

O despertar da cidadania é um dos mais importantes momentos da vida de qualquer sujeito, independente da idade.Exercemos a cidadania quando a noção de direitos e deveres ultrapassa meros interesses individuais e, com isso uma nova visão de mundo surge e faz toda diferença.

Essa diferença acontece na medida em que tomamos conhecimento e usamos esse conhecimento para sermos agentes transformadores. E para agirmos como cidadãos é preciso vontade de aprender, de atualizar-se, de dar abertura para novas concepções, conceitos e atitudes.

Diante disso é importante fazer referência aos cursos de formação continuada, especialmente quando eles cumprem um papel transformador. É assim o FORMAÇÃO PELA ESCOLA - Programa Nacional de Formação Continuada à Distância nas Ações do FNDE.Um Programa de Formação que tem feito a diferença,despertando a consciência de todos os cidadãos para que de fato exerçam o pleno exercício da cidadania.

Adriana Kelly

Tutora Municipal do Formação pela Escola